Soneto 1.301: Conselho de um psicólogo
Nos olhos desesperados não a tempo de reflexão consciente,
Pois a reflexão pende ao próprio abismo da incoerência...
E para que beber conselhos lá no fundo da inconsciência?
É melhor pedir socorro ao equilíbrio – Urgente!
E, se o equilíbrio não está em si, vale apenas ser humilde:
Vá ao psicólogo que tenha reputação nos conselhos!
E clama a Deus, dono do Universo, prostrado de joelhos:
Quem saiba acharás as asas do pássaro americano, “Bilde”.
Mas, o conselho vale apenas para os psicólogos conceituados,
Porque tem muitos que estão perdidos num labirinto despedaçado...
Que além de não achar a porta de saída...
Empacam nas brechas das rotulas, nos rodoanéis encurvados...
Não podem ajudar outrem, e nem tampouco ser ajudados.
Pelos os próprios conselhos, em telhas de aranhas, embaralhados...
Soneto 1.302: A desconsideração da juventude
Para ser gentil não custa nada, quando há uma gentileza plantada,
No seio da alma daquele que aprendeu a ser delicado!
Tendo em si uma delicadeza sem contestação da sociedade,
Porque falo de uma delicadeza de afetos divino em caridade.
Antigamente, os nossos pais nos ensinavam a respeitar os mais velhos!
Isso fazia parte do nosso dia-a-dia, sem pesar nos ombros o esforço!
Mas ultimamente, parece ser uma coisa que punha na garganta um caroço.
Por incômodo, que os jovens chacoalham o diálogo como um relho...
Trazem na ponta da língua a resposta na controvérsia,
Sempre querendo provar conhecimentos maiores e perversos...
Parecem serem donos da verdade naquilo que respondem aos velhos.
Porém, ainda engatinham na experiência da vida em esparrela...
Quebrarão ainda a cara em tumultuadas contestações imposta,
Pela a própria repele controvertida, em choque da vida nas encostas...
Número de páginas | 215 |
Edição | 1 (2017) |
Idioma | Português |
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