O enredo desta história se baseia no conjunto de fatos que constituem o cotidiano de uma pessoa que mesmo antes de nascer, foi simplesmente ignorada por não atender os anseios dos pais em terem um filho varão. O casal de militares havia acordado que não teriam filhos, entretanto a tenente Sullivan após o casamento cedeu aos apelos do então sargento Proença, e resolveram ter um filho, ela lhe garantiu seria uma única gestação. E por capricho da natureza quis o destino que ela ficasse gravida de uma menina.
Cecília foi criada de uma maneira um tanto diferente em comparação a outras meninas. Não era tratada como aquele cristal bonito e precioso que se tem sempre o máximo cuidado e respeito por sua fragilidade, ao contrário , seus pais procuravam cria-la e trata-la como a um menino que se está preparando para ingressar na unidade de fuzileiros.
Leda a antiga empregada, que já havia ajudado a cuidar da própria tenente quando esta ainda era bebê, e permaneceu na casa da família até então, era quem cuidava da menina e a orientava. Ela foi uma fiel escudeira, nunca tirou um período de férias desde o nascimento de Cecília. A rejeição dos pais fez com que Leda tivesse redobrado o interesse e a dedicação pela menina. Ela foi o pai nas horas que a menina precisou de um pai, foi mãe presente que supria a falta e as necessidades que a menina sentia.
Cecília abandona a faculdade e segue para Malásia numa viagem onde participaria de uma missão humanitária, e tem um envolvimento com uma enfermeira ligada ao grupo da ONG que cuidava da ajuda humanitária.
Mesmo sem ter definido sua opção sexual ela se casa, e é a partir daí que desencadeia uma série de acontecimentos que origina a criação deste livro.
Número de páginas | 185 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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