“Todos cantam sua terra
Também vou cantar a minha!
Nas débeis cordas da lira
Ei de fazê-la rainha! ”
Abro esta canção de ardor repleta
Com as palavras do Poeta
Que tinha a alma triste!
Cantar o Oeste do meu coração
E a sua épica colonização:
Nisto o poema consiste!
Camões cantou sua terra
Homero também cantou!
Tasso foi ainda além:
Jerusalém liberta entoou!
Com suavidade mansa
Poetas cantaram a França
Românticos cantaram a Espanha!
Muitos bardos, a Inglaterra!
Canções de paz e de guerra!
Heine cantou a Alemanha!
Cantarei o Oeste Selvagem
Seus rios e suas belas matas!
Entoarei os pássaros, os índios
As florestas e suas cascatas!
Cantarei o campo e suas flores
Os pássaros — geniais cantores
Os insetos e os animais!
Trinarei os vários rios,
O vento, a geada, o frio
E os augustos pinheirais!
Invocar Polímia e Calíope
Eu não posso e nem quero!
Sei que a elas pediu auxílio
O grande rapsódo Homero!
Nas musas gregas eu não creio
Pedirei inspiração — sem receio
Ao Criador Todo-Poderoso!
Ele é Pai que ouve seus filhos:
Todo o que pedir-lhe auxílio
Conceberá sentimentos vigorosos!
Poesia, dedilhe sua lira
E bela beleza prime!
Quero compor este poema
Com inspiração sublime!
Eu entoarei este canto!
Com doçura e com encanto
Hei de celebrar Cascavel!
Mas por certo que para isso,
Para cumprir este compromisso
Pedirei auxílio ao Céu!
Número de páginas | 80 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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