Os poemas de A.J. Cardiais, podemos muito bem dizer que são livres, leves e soltos, pois eles não carregam aquela “sisudez” Acadêmica. Não têm aquele rigor, aquela preocupação em ser uma “obra prima”. A.J. Cardiais brinca com as palavras. Como ele mesmo diz: “Eu não domino as palavras, eu brinco com as palavras. Não faço das pobrezinhas escravas”. A.J. faz poemas, como se estivesse expurgando seus sentimentos, sem se importar se são momentos bons, ruins ou loucos. Ele solta-os (ou prende?) em forma de versos, para a posteridade. Os poemas de A.J., de alguma forma, são pedradas na cabeça da Sociedade. Ora diretas, ora indiretas. Às vezes ele escreve um “poeminha tolo”, mas pode ser enquadrado como “crime de dolo”, pois é proposital. Ele não usa um avental para fazer poemas. Ele mete a mão na massa e se lambuza. Como disse o poeta Cacaso, em uma das suas musicas: “Faço versos por pirraça e também por precisão”. A professora, poeta e escritora Nelmara Cosmo, escreveu (no site Palafraseando), se referindo a A.J.: “Você tem um estilo às vezes contemporâneo, às vezes marginal, às vezes parnasiano, mas sempre original. Cada poeta tem seu estilo e assim vamos fazendo a renovação literária”.
ISBN | 978-85-917639-5-5 |
Número de páginas | 105 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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