Este livro, As Civilizações Negras, convida o leitor a refletir sobre a complexidade e profundidade dessa questão, oferecendo uma jornada desde as origens da humanidade até os dias atuais. A cor da pele, que deveria ser apenas uma manifestação da diversidade humana, tornou-se, ao longo dos séculos, um critério de distinção e segregação, especialmente quando as diferenças fenotípicas começaram a ser associadas a mitos de superioridade e inferioridade. No mundo antigo, as civilizações negras, como as do Egito, Núbia e Axum, não apenas floresceram, mas também influenciaram profundamente seus vizinhos e o desenvolvimento da história mundial. Essas sociedades eram respeitadas por sua ciência, arquitetura, comércio e sistemas políticos. No entanto, à medida que a história avançava e as dinâmicas de poder se transformavam, a cor da pele começou a ser utilizada como uma marca de divisão, principalmente a partir do surgimento das ideias de raça, fortemente consolidadas no período colonial. A escravidão transatlântica trouxe consigo uma construção racial que cristalizou estigmas e desigualdades, criando um legado que persiste até hoje. No entanto, as civilizações negras nunca deixaram de resistir. Elas continuaram a criar, a desafiar os discursos de inferioridade e a reivindicar sua centralidade na história global. Esse processo de resistência e reexistência atravessa séculos e se manifesta nas lutas contemporâneas por igualdade, justiça e reconhecimento. Não há um estudo tão adequado para as novas gerações e para ser adotado em escolas.
Número de páginas | 185 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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