As praças, ao longo dos tempos, levando-se em conta os diversos aspectos que as envolvem, como definição, funções, usos e concepções, sofreram significativas mudanças. Todavia, é consenso que, a despeito das transformações impostas pelo tempo, às praças ainda representam um espaço público de grande importância no cotidiano urbano.
Assim sendo ao escrever este livro tivemos por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica acerca da importância e das principais funções de uma praça pública na contemporaneidade. Tal conhecimento é primordial para a preservação e valorização desta área, que costumam ter importância vital para a dinâmica das cidades.
Neste caso específico, escolhemos a praça que representa a própria história da cidade de Pirassununga, denominada inicialmente de Largo Municipal (atual Praça Conselheiro Antonio Prado).
Uma praça pode ser definida, de maneira ampla, como qualquer espaço público urbano, livre de edificações que propicie convivência ou recreação para os seus usuários. O espaço urbano tido com precursor das praças foi a Ágora, na Grécia.
No Brasil, a ideia de praça normalmente está associada à presença de ajardinamento, sendo os espaços conhecidos por largos correspondentes à ideia que se tem de praça em países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma "praça seca". Piazza é a palavra italiana para designar uma praça, um espaço aberto dentro de uma cidade, muitas vezes usado como um mercado, na Itália.
Já coreto é uma cobertura, situada ao ar livre, em praças e jardins, para abrigar bandas musicais em concertos, festas natalinas e até mesmo romarias ou cultos. São construções situadas nas praças públicas. Inicialmente, eles eram um espaço de descentralização e democratização cultural. Surgiu com os ideais de igualdade da Revolução Francesa, quando a cultura saiu dos ambientes fechados e pode ser exposta nas áreas públicas. Os coretos foram palcos de manifestações políticas e testemunhas de transformações sociais.
Em Pirassununga, os primeiros coretos eram de ferro. Apesar da falta de registros sobre suas origens, acredita-se que tenham sido fabricados na França ou no Reino Unido. Em 1915, surgiu o primeiro coreto de tijolos, que sobreviveu até o ano de 1939, quando foi inaugurado o coreto que ali se encontra até os dias atuais. Esta história, bem como monumentos, bancos, adereços e outros assuntos estarão sendo tratados neste livro.
ISBN | 978-65-001-0536-0 |
Número de páginas | 220 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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