— Vai precisar de ajuda? — perguntou o policial branco.
— Não, ela é mais velha que eu.— respondeu o policial negro, esta resposta dada, está dizendo que sendo eu uma velha, não ofereceria resistência... E então promotores e juízes, como a gente fica? O que se faz em uma situação desta?
Respeitar a gente respeita, mas é urgente que sejamos respeitados. Afinal, o salário de vocês, sai de nosso bolso. E em uma tomada de consciência do povo, pode se chegar a uma oportuna desobediência civil. Ninguém mais paga coisa nenhuma. Como fica? Os acontecimentos ruins vão se sucedendo e o povo se indignando, uma hora o copo transborda, e neste momento essa gente vai se perguntar por que está pagando as mordomias dos incompetentes? Por que não temos segurança, se pagamos por ela? Por que a educação é relegada a um plano inferior? Por que o juiz vira Deus, e toma a decisão que bem entende, sem que precise responder por isso? Por que um juiz que comprova-damente foi apanhado falcatruando, tem direito a uma pensão vitalícia? Quem está sendo castigado, ele, ou o povo que paga? Tenham certeza que encontraremos uma forma de nos livrar desses grilhões, só precisamos de coragem, e quando a dignidade aflorar, estaremos prontos.
Como disse, me deu ordem de prisão.
Número de páginas | 218 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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