A ESPIRITUALIDADE É TERAPÊUTICA. O Mundo Está em Crise. O Capitalismo Está Nos Adoecendo.

Por Elias do Amaral Viana

Código do livro: 712523

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Estatística, Espiritualidade, Psicologia, Ciências da Religião, Ciência Política

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Sinopse

A ESPIRITUALIDADE É TERAPÊUTICA.

O Mundo Está em Crise. O Capitalismo Está Nos Adoecendo.

SEM RESSONÂNCIA? AUSÊNCIA DE COR.

Num mundo cinza e sem cor,

Onde a dor se faz presente,

Vejo o pranto dessa moça,

Com batom nos lábios, quente.

Lágrimas caem pelo rosto,

Seu sofrer é evidente.

Seu olhar pede socorro,

Seu silêncio é de lamento,

Trancada dentro de si,

Preso está seu sentimento.

Mas a fé é como um rio,

Que liberta em movimento.

A espiritualidade,

É remédio, é solução,

É o bálsamo divino,

Que alivia o coração.

Traz paz e serenidade,

Na mais dura escuridão.

Como Cristo, que acalma,

Toda dor e todo mal,

Liberta almas cativas,

Do sofrer existencial.

Sua luz, que não se apaga,

É amor incondicional.

Seja em pranto ou em sorriso,

Jesus vem pra libertar,

Com o Espírito Santo,

Nosso ser vem restaurar.

E transforma em nova vida,

Quem só soube chorar.

A imagem da capa do livro retrata a dor e a vulnerabilidade de uma mulher chorando, suas lágrimas refletindo um profundo sofrimento. Em um mundo onde muitos enfrentam suas batalhas internas, a espiritualidade emerge como uma força terapêutica, oferecendo cuidado e consolo. Assim como essa mulher precisa de conforto, a espiritualidade pode ser um bálsamo para as feridas emocionais, proporcionando a paz e a cura que somente algo maior pode oferecer.

Cabanas e Illouz (2018), a psicologia positiva promove a ideia de que a felicidade pode ser alcançada por meio de um esforço pessoal significativo, desconsiderando fatores externos que podem influenciar o bem-estar.

Em um mundo que se desdobra em múltiplas camadas de complexidade e crise, a busca por sentido e conexão se torna cada vez mais essencial. A espiritualidade emerge como uma resposta profunda e significativa às nossas angústias contemporâneas, oferecendo não apenas consolo, mas também uma visão crítica do impacto das forças sociais e econômicas sobre nosso bem-estar. No entanto, a comercialização da espiritualidade e sua adaptação ao mercado neoliberal têm transformado práticas espirituais profundas em meros produtos de consumo, diluindo seu potencial transformador.

Segundo Cabanas e Illouz (2018), a psicologia positiva se entrelaça com as ideologias neoliberais ao transformar a felicidade em um objetivo pessoal e autogerido, refletindo o individualismo promovido pelo mercado.

Este livro é uma jornada através dos dilemas que surgem quando a espiritualidade encontra as exigências do capitalismo. Ao explorar as interseções entre a psicologia positiva, a cultura do self, e a autenticidade, revelamos como essas questões se entrelaçam com a ideologia neoliberal, criando um panorama onde a busca pelo bem-estar se torna uma responsabilidade pessoal isolada, frequentemente desconsiderando as influências estruturais e sociais que moldam nossas vidas.

“Vivemos em uma era em que a liberdade de escolha se tornou um imperativo moral, mas onde a verdadeira liberdade parece ser cada vez mais uma ilusão.” Esta reflexão ressalta a tensão entre a individualidade promovida pela psicologia positiva e a necessidade de uma abordagem mais integrada que reconheça as forças externas que moldam nossas experiências.

Cabanas e Illouz (2018) discutem como a psicologia positiva promove uma visão da felicidade que serve aos interesses do capitalismo financeiro, destacando a relação entre o bem-estar individual e a produtividade corporativa.

À medida que você avança por este livro, será conduzido por uma análise crítica que examina como a espiritualidade e o bem-estar são moldados e, muitas vezes, superficializados pelas demandas mercadológicas. Em vez de oferecer soluções prontas ou fórmulas mágicas, este texto busca iluminar as contradições e desafios que enfrentamos, promovendo uma compreensão mais profunda da complexa relação entre identidade, espiritualidade e as exigências do mundo contemporâneo.

Cabanas e Illouz (2018, p. 102) observam que "a cultura da felicidade transforma cada indivíduo em uma empresa autogerida, focada na maximização de seus próprios ganhos de felicidade."

Prepare-se para uma reflexão profunda sobre como podemos redescobrir e reimaginar a espiritualidade em um mundo que constantemente redefine o significado de autenticidade e bem-estar. O caminho que aqui se traça visa não apenas compreender, mas também transcender as limitações impostas por uma cultura que muitas vezes transforma o sagrado em algo superficial e comercializável.

Byung-Chul Han, argumenta que a ressonância é uma forma de conexão genuína e profunda com o outro e com a natureza, e que a falta dessa ressonância pode levar a sentimentos de alienação e vazio. Em sua visão, a sociedade contemporânea muitas vezes se caracteriza por uma ausência de ressonância, substituindo relações autênticas por interações superficiais e mercadológicas.

Cabanas e Illouz (2018) afirmam que a cultura da felicidade promove um modelo de vida que reduz a pessoa a uma unidade de produção de bem-estar, alinhada com a lógica do mercado e do consumo.

De acordo com Cabanas e Illouz (2018), a transformação da felicidade em um objetivo de maximização pessoal tem consequências significativas para a produtividade corporativa e a forma como o bem-estar é concebido na sociedade contemporânea.

Se aplicarmos essa perspectiva à questão do sagrado, podemos considerar que a depressão, em um sentido mais amplo, pode emergir da falta de conexão com algo maior do que o eu individual. O sagrado, aqui entendido como uma dimensão transcendental ou espiritual que proporciona sentido e profundidade à vida, é uma fonte potencial de ressonância. Quando a conexão com o sagrado é ausente ou superficial, isso pode contribuir para uma sensação de desamparo e desintegração interior.

Segundo Cabanas e Illouz (2018), a psicologia positiva promove uma visão reducionista da felicidade, tratando-a como um resultado direto de esforço pessoal, sem considerar fatores externos.

A falta de ressonância com o sagrado poderia ser vista como uma das manifestações da depressão, refletindo um vazio que não é apenas pessoal, mas também espiritual. A ausência dessa conexão profunda pode fazer com que a vida pareça sem propósito ou significado, exacerbando sentimentos de desolação e tristeza. Essa perspectiva sugere que, para abordar a depressão de maneira mais abrangente, é essencial considerar não apenas as questões individuais e sociais, mas também a dimensão espiritual e a busca por um sentido mais profundo.

“A Espiritualidade Terapêutica” é um convite para explorar como a espiritualidade pode funcionar como um antídoto para a superficialidade e alienação promovidas pelo capitalismo. Ao abordar a espiritualidade não apenas como uma prática pessoal, mas como uma força potencialmente transformadora, este livro busca entender como ela pode proporcionar um sentido mais profundo e uma conexão genuína, desafiando as limitações impostas pelas exigências do mercado.

"Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder." Aos Efésios 6:10.

Este versículo serve como uma convocação para os crentes se fortalecerem no poder de Deus, lembrando-os de que sua força vem do Senhor, especialmente em tempos de dificuldade ou batalha espiritual.

Existe uma necessidade de encontrar força espiritual em meio à crise causada pelo capitalismo e às pressões que afetam a saúde mental e o bem-estar. Ele sugere que, em tempos de crise e esgotamento, a verdadeira fonte de força e renovação está na espiritualidade e na conexão com algo maior do que as estruturas sociais e econômicas que nos cercam.

Características

Número de páginas 113
Edição 1 (2024)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura s/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Elias do Amaral Viana

Já sou Autor independente, tenho livros lançado em Português, Inglês pelo Clube dos Autores e livros lançados em Português, Inglês e Chinês na Amazon. Tenho PDF lançados pela Hotmart.

Sou Pastor Batista, Mestre em Divindade e Pós em Ciência da Religião. 42 anos, casado com a Pedagoga Gisele Almeida da Silva Viana. Pai de dois filhos: João Gabriel Almeida da Silva Viana e Davi Almeida da Silva Viana.

Meu primeiro livro foi Alberto Ribeiro Lamego "Gente da Gente"

Hoje, 14/06/2020, já tenho alguns livros publicados.

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