Intróito
Há muitos mistérios entre a ponte que liga o aqui, do além túmulo. O incômodo geral que turba o lado de cá e o lado de lá, trás muitas vezes dissabores e Deus-nos-acuda. Hoje, mesmo sendo fato palpavelmente abalizado e debicado pela ciência, se torna certeza se a vida carnal é de fato uma passagem para uns e improbabilidade para outros. As diversas religiões são responsáveis por conturbarem as cabeças das pessoas levando-as a crer em absurdos e impossibilidades, deixando de lado o fato natural e evidente.
A prova concreta das trans-comunicações via aparelhos eletrônicos ou dos meios naturais como os fenômenos mediúnicos, é de fato, um episodio marcante nas análises mediúnicas, deixando-nos a crer que as pesquisas de comunicação também são feitas do lado de lá. Mesmo tendo a mais absoluta prova de toda pesquisa, causa transtorno. O fanatismo fala mais alto. Religiosos ficam como cegos leigos, num tiroteio e sem bengala, por causa de rezas lucrativas e enganosas.
Ao escrever a escrava Rita Preta, aprendi pesquisando e me deu a certeza cada vez mais sobre a existência da vida pós-morte.
Imagine, caro leitor; o tormento de uma escrava, que apesar de enxergar horizontes além de sua época, sofreu com o desenvolvimento de sua mediunidade de vidência e audição. Tida como louca, pelo senhor seu dono, o Cavalera, Rita Preta sofre as mais diversas represálias e se atormenta pelo fato de não ter a mínima compreensão das coisas em si tratando de sua mediunidade. Era um espírito muito evoluído, que recebeu uma missão árdua de carregar nas costas uma cruz quase que insuportável.
Nesse texto, vemos as lições de vida para ascensão espiritual, mostra através desta simples escrava, que sem o amor e a caridade não há salvação.
A história principia com uma comunicação espírita, numa mesa mediúnica, onde o assistente mediúnico faz um trabalho doutrinário. Na mesa se encontram o assistente e uma médium que incorpora os desencarnados.
Os espíritos que estão sendo ajudados nesse momento de ternura e amor se curvam diante da áurea da escrava e abre o espaço para ela deixar marcada a sua história e concluir mais uma missão de evolução.
O autor
Número de páginas | 157 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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