Quando se fala em arte eu penso em poesias e por uma inexplicável razão todas as vezes que estou preparando um prato principal, daqueles pratos que a gente e se orgulha, quando começo a separar os ingredientes parece que os mesmos formam rimas como se fosse uma poesia de aromas, cores e formas.
Não é à toa que o cozinhar é apelidado de arte culinária, realmente sinto que o preparo de um prato é uma arte.
Por essa razão eu resolvi escrever um livro onde procurarei contar um pouco da minha vida, dos meus sonhos das minhas desilusões (foram muitas) das lições que se pode tomar pelas interferências havidas, também colocarei algumas das minhas receitas prediletas e irão aparecer intercaladas com algumas poesias vamos brincar de dose tripla... Vamos contar, vamos rimar, vamos misturar, vamos cortar, vamos mexer... Voltamos a rimar, vamos recitar, vamos entrar na brincadeira... Não sei se vai dar certo mais tenho certeza que será muito divertido eu pelo menos vou me divertir muito e espero que vocês possam usufruir comigo esta brincadeira.
Vou colocar as melhores receitas que eu conheço são receitas que eu aprendi com minha avó paterna que era de Minas Gerais aqueles pratos mineiros as quitandas e biscoitos de polvilho... O leitãozinho pururuca as pamonhas... Não tenho razão em considerar essas maravilhas como uma arte verdadeira?
Por outro lado a Nona italiana com aquelas macarronadas, as bracholas, aquele molho vermelho, salpicado de Mangerona, a casa toda com o aroma do prazer...
Esta é, pois uma tentativa de fazer arte em dose tripla: arte de narrar, arte de rimar palavras e a arte de rimar ingredientes vamos ver o que vai sair dessa brincadeira
Número de páginas | 332 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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