O Amor que Transcende Classes
No século XII, famílias ricas e pobres raramente eram vistas unidas por laços de companheirismo ou fraternidade. Era um tempo em que a sociedade rigidamente dividia as pessoas em classes sociais, e tais barreiras pareciam intransponíveis. No entanto, um sentimento poderia desafiar essas normas e transformar vidas de maneira inimaginável. Esse sentimento, tão poderoso e indescritível, era o amor.
Nathaniel e Lisa, dois jovens de corações puros, cruzaram olhares pela primeira vez na missa do frade Antônio. Ele, filho de um senhor feudal, carregava o peso de uma linhagem rica e poderosa. Ela, filha de uma simples camponesa, trazia consigo a humildade e a simplicidade de uma vida na terra. Ainda assim, seus olhares intensos e apaixonados ignoravam as diferenças impostas pela sociedade.
Apesar das barreiras sociais, Nathaniel e Lisa encontraram um no outro a força para acreditar no amor. Um sentimento que poderia mudar tudo. Sabiam que não seriam bem vistos pela sociedade ao se aproximarem, mas seus corações insistiam em se encontrar, em se conectar, como se destinados um ao outro. Naqueles olhares, havia a promessa de que o amor tudo poderia superar, que o amor era capaz de transformar e unir.
Em um tempo marcado pela desigualdade, Nathaniel e Lisa eram a personificação de um ideal. Um ideal onde o amor prevalece sobre todas as coisas, onde o sentimento verdadeiro pode romper as barreiras mais rígidas e construir pontes entre os corações. Eles acreditavam na força desse sentimento, na capacidade do amor de mudar suas vidas e, quem sabe, até a sociedade ao seu redor.
E assim, esses dois jovens, cada qual carregando seu fardo de expectativas e preconceitos, encontraram no amor uma razão para desafiar as convenções e sonhar com um futuro juntos. Nathaniel e Lisa nos lembram que, mesmo nas épocas mais duras e intransigentes, o amor possui uma força inabalável, capaz de transformar a realidade e unir o que antes parecia impossível.
APRESENTAÇÃO
Quando minha filha Letícia Pillar, de 16 anos, me disse que estava escrevendo um livro eu pensei que fosse brincadeira. Todas as vezes que a via no computador eu reclamava com ela dizendo que estava gastando sua visão e perdendo seu tempo com joguinhos e redes sociais.
Todavia, grande foi minha surpresa quando ela comunicou-me que já estava escrevendo o último capítulo de um romance intitulado "12 de Junho" e que precisava de minha ajuda para publicá-lo. Explicou-me que se tratava de uma história ambientada na idade média, onde narrara a história de amor protagonizada entre os personagens Nathaniel e Lisa. Confesso que isto me fez olhá-la com outros olhos. Fez-me vê-la mais crescida e muito mais sonhadora do que eu.
Então lhe perguntei: e por que você dizia-me que não queria ser escritora, que não gostava de escrever, que era coisa sem futuro?... E ela respondeu-me: "pai, eu não sei explicar. Só sei que a história fluiu e eu fui escrevendo". Mas o que teria realmente lhe feito mudar de ideia?... Cá entre nós, vou dizer baixinho... — desconfio de que o amor é a resposta.
O fato é que os nossos filhos crescem e nem percebemos. Pouco a pouco eles vão encontrando seu lugar no mundo. Nós, os pais, é que a cada dia vamos andando mais devagar e vamos ficando menos atentos a evolução das coisas, enquanto eles evoluem cada vez mais, revelando seus talentos e aflorando como belas flores no jardim da vida.
Surpresa maior foi quando comecei a ler os primeiro capítulos, pois logo percebi que ali estava nascendo uma nova escritora. Apesar da espontaneidade de sua linguagem, às vezes quase infantil, pude logo identificar seu talento literário na criatividade do enredo e no fechamento de cada capítulo, sempre nos deixando com o desejo de ler o próximo. Não exagero em dizer que este pequenino livro trás em sua essência uma mensagem duradoura que permanecerá contemporânea porque o amor é eterno.
Com muita criatividade e uma narrativa envolvente Letícia nos persuade em sua história de pura emoção, mostrando que o amor tudo crê, tudo suporta e tudo vence.
12 de Junho é um livro para fazer as pessoas sonharem com um mundo melhor, onde o preconceito social não deve servir de empecilho para concretização de nossos sonhos.
Somos convidados a embarcar numa viagem pelos caminhos dos corações de Nathaniel e Lisa, protagonistas principais deste livro, que se revezam na narrativa em primeira pessoa, contando-nos não apenas sua história romântica, mas um ideal de felicidade para toda humanidade — que é ser feliz no amor.
Parabéns, princesa!
Que Deus continue lhe abençoando.
Antonio Costta
Poeta e Escritor
ISBN | 978-85-8043-335-7 |
Número de páginas | 108 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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